quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 30 – O que você quiser

Eu quero:
Sonho de valsa para toda vida
beijo e abraço pro resto da vida
Queria saber se Joaquin Phoenix é de verdade ou uma miragem, um vetor feito pela Pixar, whatever, real não pode ser..
Eu quero um husky com um olho vermelho e outro cinza, igual ao David Bowie. Também colocaria esse nome no bichano.
Ir todo ano para Paris

Ter sempre gente de good vibe do meu lado para rirmos muito e fazermos bagunça
Quero um jardim de tulipas
Vinho tinto para bebemorar bons momentos

Quero tanta coisa! Nem dá para enumerar aqui. Infelizmente querer não é poder. Eu realizando uma coisa que quero muito já fica tudo bom, estou fazendo meu melhor para dar certo, pelo menos tento, não é?
O meme termina por aqui, assim como o mês, em outubro vou postar menos, talvez só postarei os esmaltes e o livro do desafio literário porque tenho que me concentrar. Au revoir!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 29 – O que você espera, os sonhos e planos para os próximos 365 dias

Eu sou do tipo "pé no chão", realista beirando ao pessimismo, também quero tudo ao mesmo tempo agora, eu faço planejamento sim, mas eu só divulgo quando passa a ser realidade, até porque na hora de torcer pelo sucesso dos outros eu só a primeira da fila na torcida, mas na hora de acreditar em mim mesma eu sou um caos, eu me cobro muito e só acredito vendo ou realizando. Peço a torcida de vocês para daqui um mês, dia 29/10, é um dia muito importante, se tudo der certo eu conto, se não der, esqueçam! Estou dando o sangue por isso, só falta vender a alma (estou quase!), o corpo nem pensar, não é lá essas coisas, mas também não cheguei a esse nível de apelação rsrsrs. Eu também só me interesso por coisa difícil, eu deveria aceitar a vida como ela é, deixar a vida me levar, mas não, essa inquietação não me deixa em paz, tenho que inventar moda, tô sempre indo tirar o pai da forca. Vie de merde!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Meme do mês: Dia 28 - Este ano, em grande detalhe

Para mim, é o ano da ansiedade porque quero resolver logo uma pendência e parece que agora vai. Fazendo um balanço geral, está bem bacana e corrido, continuo no inglês (I heart it), francês (j'aime beaucoup) e espanhol (no me gusta nada, pero...), virei tia do Arthur (delicinha!), estou trabalhando com pessoas muito legais e conhecendo outras de várias partes do mundo, minha família está bem e com saúde.
A qualidade dos candidatos para governar o Brasil me deixou muito puta indignada, vou votar no ruim para o pior não ganhar. Palhaçada! Sai de uma ditadura para uma democracia circense, é grave!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 27 – Este mês em grande detalhe

Setembro em grande detalhe? Fafavor, neste mês minha rotina está bem definida, já está tudo encaminhado. E não é que setembro chove? Começou chover que não para mais. Um mês bom porque começa a primavera e só tem 30 dias (para mim 1 dia a mais no mês faz diferença). Outubro vai ser pior, eleições (ódio disso!) apresentação do meu projeto (meda!), mas vai ter a Mostra Internacional de Cinema para dar uma aliviada. Daqui a pouco o ano acaba e que venha 2011, pode ser o último ano de nossas vidas, já que o mundo vai acabar em 2012 rsrsrs Eu quero mais é que o mundo acabe porque eu gosto é de ver o circo pegando fogo, gente desesperada, o caos instaurado (aloka)...

domingo, 26 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 26 - Sua semana em grande detalhe

Querido diário,

Isso me fez recordar a fase dos 9 aos 14 anos que eu escrevia diários e até hoje me arrependo por tê-los jogado fora, talvez eles serviriam para minha biografia rsrs. Mas vamos às gafes ao diário semanal, esse post foi engraçado porque eu escrevia nele todos os dias desta semana à noite para não esquecer nenhum detalhe.

20/09 (segunda-feira): Acordei atrasada, sai correndo de casa, quando cheguei no trabalho o bofe liga dizendo que eu tinha deixado ele trancado e levado a chave dele e a minha, saí correndo para casa para tirar o pobre da prisão, depois voltei correndo.
12h: Fui almoçar com os colegas, na volta caiu mó pé-d'água, voltamos molhados, trabalhar o resto do dia com a roupa molhada não é nem um pouco legal, mas eis que surge o primeiro anjo, a Alê que me emprestou a blusa dela para eu não ficar com frio, depois o segundo anjo foi a tiazinha da cozinha que fez um chá mate com limão, cravo, canela e gengibre para dar uma esquentadinha, o terceiro anjo foi o aluno colombiano que toda vez que vem aqui traz guloseimas, ele trouxe um doce de leite tão bom da terra dele, hum! Esse povo mima mais que gerente do Unibanco.Cheguei em casa e vi um documentário da TV5 sobre a guerra civil no Congo, fiquei muito triste em ver tanta irracionalidade, beira à bestialidade, é selvageria mesmo, nem parecem seres humanos com tantas atrocidades que cometem.Choquei!

21/09 (terça-feira): Fizemos ginástica laboral, tinha marcado aula de francês na hora do almoço, mas desmarquei, primeiro porque queria almoçar e segundo porque não tinha terminado o relatório para mostrar para o professor (não é urgente mesmo!). Terça é um dia que nada de excepcional acontece! Só rotina.

22/09 (quarta-feira): Esta semana não tivemos English course porque a teacher foi para os States, às segundas e quartas faço inglês na hora do almoço, mas em compensação marquei uma assessoria de francês para às 18h e foi muito bacana, a professeur me deu dicas valiosíssimas para meu projeto.

Les diaboliques

23/09 (quinta-feira): A única coisa diferente é que começou a primavera, fora isso, acordei-trabalhei-almocei - trabalhei de novo - voltei para casa - jantei- vi o filme "Les diaboliques" filme francês noir, do Henri-Georges Clouzot, muito bom!

24/09 (sexta-feira): O dia mais agitado da semana, trabalho, depois vou para o ensaio do coral, saio correndo para aula de francês. Na hora do almoço, o pessoal do serviço inventou um churrasco, com maionese, vinagrete, salada, arroz, ô trem bão! Sem falar no papo legal que a gente troca. A "Lei de Lady Murphy" me visitou, só porque não trouxe guarda-chuva, choveu o dia inteiro e só vim com uma jaquetinha jeans que não esquenta nada, está frio. Estou com uma sandália Melissa aberta, odeio ficar com o pé gelado, o cabelo está cheirando fumaça do churrasco, ô beleza! Mas a tia da cozinha sempre me salva, ela me emprestou um guarda-chuva, fui para o coral, ensaiamos  "O trenzinho do caipira" do Heitor Villa Lobos/ Ferreira Gular e um folk chamado When the saints go marching in. Não consegui chegar para aula de francês, peguei um trânsito do cão, fiquei com peso na consciência até porque tínhamos combinado boteco depois da aula (perceberam que minha peocupação era o boteco mesmo! rsrs). Fiquei debaixo da minha coberta assistindo um documentário "A invenção da psicanálise" , descobri que o nome da paciente histérica que Freud analisou era Ana O., epa, epa! Eu sou Ana O. também (Ana Oliveira), será que sou a reencarnação da fulana? Na verdade, esse nome era um pseudônimo para manter em sigilo a identidade da paciente. rsrs

25/09 (sábado): Postei aqui ontem

26/09 (domingo): Dia mundial do suicídio e do tédio, tomamos café, assistimos Bio Beats - Led Zeppelin, no The Biography Channel, aí começou o maldito do campeonato italiano e eu vim para o computador, ajudei o Sam na lição de português, almoçamos frango assado de padaria com macarronada, assisti "O sorriso de Monalisa", adoro filmes de professorinhas feministas legais que mudam a vida das alunas. Também vimos o iraniano "Através das Oliveiras", do Abbas Kiarostami, deu uma dozinha do ator que se apaixonou pela atriz, a família dela não gosta dele porque ele não tem uma casa e é analfabeto, ele é a pessoa mais fofa que tenta convencer outra a amá-lo, é persistente e tem as palavras perfeitas, mas a menina é muito chata. Filme iraniano consegue mostrar algo de belo naquele lugar tão pobre, tão religioso, mas as pessoas são ingênuas e tem um coração bom, independente do lugar, a essência da alma do ser humano é muito bonita de se ver.
 A Mi, o Lee e o Arturzinho passaram aqui bem rapidinho para pegar um documento, pintei as unhas com uma cor blurple (azul/roxo) linda!
C'est tout! Amanhã começa tudo de novo, vie de merde! rs

sábado, 25 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 25 - O seu dia, em grande detalhe

Hoje não coloquei os pés para fora de casa. É tão bom acordar na hora que você quer e não na hora que o despertador toca. Fizemos sessão pipoca (sem pipoca rsrs), assistimos ao filme Mata Hari, sobre uma espiã alemã, bem representada pela Greta Garbo (diva)

Depois assistimos ao filme sueco "Os homens que odeiam as mulheres", nem pisquei e nem respirei, é um thriller que faz parte de uma trilogia que agora quero ver todos, é bom demais da conta.


 E por último, o mais fofo que me fez chorar um pouquinho, o japonês "Boneca inflável" (nome de filme pornô, mas não é!), é tão sensível, tão..., tão sei lá o que, nunca acho os adjetivos certos para definir filmes japoneses, é do mesmo diretor de Nobody knows, desta vez a trama é sobre um homem que para substituir a mulher amada compra uma boneca inflável, mas essa boneca veio com um coração, ela criou vida, saiu para as ruas, foi trabalhar em uma locadora, conheceu filmes, poesias, o amor, a natureza, se encantou com a vida, depois conheceu o lado difícil, percebeu que o ser humano nem sempre é tão humano. Chorei bicas! Quando ela perguntou para o cara que tinha comprado ela: O que eu sou para você? Ele não soube responder e olhava com indiferença, como se ela fosse um nada, todo aquele egoísmo, só pensava nele mesmo e em ter uma substituta sexual que fizesse suas vontades sem reclamar. Eu odeio perguntas que levam à reflexão porque a gente nunca sabe o que significa para o outro, também não sabemos sobre um vazio que há em nós e de como preenchê-lo, dá a impressão que vamos esvaziar como uma boneca, esse filme é muito poético, cheio de códigos sobre a natureza humana, sobre sentimentos, solidão, substiuição, subterfúgios, não aceitação, abuso, etc. Pra onde caminha a humanidade, hein, minha gente?
Também vi o campeonato italiano com os meninos, Inter x Roma, Roma fez 1 gol nos 46 min do segundo tempo, nos acréscimos, depois que o Totti saiu o jogo perdeu a graça, mas quem entrou no lugar dele fez o gol, Julio César foi frangueiro, Adriano ficou no banco de reserva bufando, o Lúcio jogou bem, era tanto brasileiro em campo, "eita nóis", graças aos brasileiros e africanos que tem futebol na Itália.
O SPFC perdeu feio para o Goiás. Abafa o caso!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 24 – Seu lugar preferido

Minha casa. ops, a casa não é minha, é alugada, nem é casa, e "apertamento" em uma rua über movimentada, mas é onde me escondo do mundo, onde fico toda descabelada, com roupas esfarrapadas, faço comidinha, vejo filmes, fico no computador, não tenho telefone em casa, odeio o barulho desse aparelho e não quero ser incomodada, minha familia fala cmg por skype ou e-mail, tenho celular para qqr emergência, mas nunca uso. Aos finais de semana, não temos hora de dormir nem de acordar, comemos o que queremos, na hora que queremos, a gente faz muita bagunça, come porcaria, joga video-game, fala besteira, canta, não é casa de gente normal. A gente cria planos mirabolantes para o futuro, xinga todo mundo que encheu o nosso saco durante a semana. Criamos o nosso caos, o anarquismo, nada de regras, aqui é o lugar de sermos nós mesmos porque somos de sagitário, centauro, metade homem, metade bicho...


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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 23 – Um vídeo do YouTube

Eu dou muita risada com vídeos do Youtube e o povo sabe dessa minha fraqueza e vive me mandando links. Fiquei em dúvida entre o "Anabela de Malhadas", Trololo (wtf omfg!), tb rio muito com esse video do apresentador Erik Hartman que entrevista pessoas que tiveram problemas com cirurgia na voz e os entrevistados têm a voz muito engraçada e o coitado não aguenta e ri na cara, ele tem uma risada com vontade que ninguém fica sem não rir. Mas o vencedor é o brasileiríssimo Tapa na pantera, da atriz/blogueira/ twitteira/ escritora / cantora (canta Brecht e diponibiliza p/ download de graça), Maria Alice Vergueiro. A primeira vez que a vi foi na peça "Mãe coragem e seus filhos", de Brecht, no Sesc Consolação, fiquei emocionada com a interpretação desta mulher. Depois teve uma mesa redonda no Teatro da USP e ela contou sobre sua carreira que era professora na ECA-USP, mas teve que sair por livre e espontânea pressão, durante a ditadura militar, trabalhou na TV e no cinema também, sem delongas, vamos conferir o vídeo:

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 22 – Um site

É o site que mais entro para ler notícias em francês, ouvir os podcasts ou ver vídeos: http://www.tv5.org/

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 21 – Uma receita

Já postei receitas aqui, mas vou indicar um site que eu acho receitas super práticas, o Rainhas do Lar, já para as guloseimas, indico o canal do Caio, do Brogui, no Youtube, que ensina de um jeito facinho e descontraído como fazer Danette, Prestígio, esfiha do Habib's, Smirnoff Ice, vejam lá que legal!

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domingo, 19 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 19 – Um talento seu

Talento para mim é algo que você faz melhor que todo mundo ou faz algo que ninguém fez, é "o cara" em alguma coisa. Eu não tenho talento nenhum, não faço nada que outros não são capazes de fazer, já tentei fazer alguns esportes, mas eu sempre me machucava, tentei tocar piano aí descobri um cisto no punho que quando eu tocava doía muito, o médico disse que não adiantaria operar porque cresce de novo. Eu canto no coral, sou soprano, mas não me destaco a ponto de ser solista. Na verdade sou destrambelhada, atrapalhada, um perigo ambulante, vim com defeito de formatação e diagramação, sinto-me um alien, acho que vim em uma nave, mas esqueceram de mim, peregrina em terra estranha, nunca estou confortável, como se eu não fizesse parte de nenhum lugar, não me sinto bem em certos ambientes, sempre finjo ser burra a ponto que quando descobrem que eu sei uma coisa ou outra, dizem com cara de espanto: Nossa, Ana! Não sabia que você sabe isso. Nossa, você lê isso? Você cozinha? Tem cara de quem não sabe fritar nem um ovo. Esses assuntos que falo no blog não falo com as pessoas que convivo para não ser pedante, às vezes eu crio uma linha de raciocínio que as pessoas acham estranho, tanto que a frase que mais escuto é: você é muito doida! Até gente que não me conhece, pessoas dos foruns de cinema, do clube do livro, só por ler o que eu escrevo me acha doida, então, para não assustar as pessoas, vivo em um estado medíocre, com cara de songa monga.Como disse Nelson Rodrigues: "Deus me livre de ser inteligente".
Embora eu não tenha talento, sou admiradora do talento dos outros, principalmente das artes cênicas, plásticas, cinema, teatro, literatura e culinária, absorvo o máximo que posso de tudo isso. Se todos forem talentosos, quem vai aplaudir o talento? Se todos forem  mestres ou líderes, quem serão os discípulos? Prefiro estar onde sempre estive, na plateia.

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sábado, 18 de setembro de 2010

Desafio Literário: Romance histórico - Lolita

Filme Lolita - Stanley Kubrick

É um assunto tão delicado, a sociedade e muito menos eu, na condição de mulher, temos alguma opinião e uma solução concreta e justa para esse assunto: pedofilia.
Para o Desafio Literário - mês de setembro, escolhi "Lolita", do russo Vladimir Nobokov. No prefácio tem a seguinte descrição:
Como caso clínico, Lolita por certo será visto como um clássico nos meios psiquiátricos. Como obra de arte, transcende seu aspecto expiatório. Todavia mais importante do que sua relevância científica ou valor literário é o impacto ético que o livro deve exercer sobre o leitor sério, pois nessa dolorosa trajetória pessoal transparece uma lição de cunho genérico: a criança desobediente, a mãe egoísta, o maníaco ofegante não são apenas vívidos personagens de um drama excepcional. Eles nos advertem sobre tendências perigosas, apontam para gravíssimos males.

Descrição de ninfetas, segundo o personagem:
Entre os limites de idade de nove e catorze anos, virgens há que revelam a certos viajores enfeitiçados, bastante mais velhos do que elas, sua verdadeira natureza - que não é humana, mas nínfica (isto é, diabólica). A essas singulares proponho dar o nome de ninfetas.

Será que todas as meninas entre esses limites de idade são ninfetas? Claro que não.
Tampouco a beleza serve como critério; e a vulgaridade, ou pelo menos aquilo que determinados grupos sociais entendem como tal, não é necessariamente incompatível com certas características misteriosas, a graça preternatural, o charme imponderável, volúvel, insidioso e perturbador que distingue a ninfeta das meninas de sua idade.

Descrição do criminoso:
[...] precisa haver um intervalo de muitos anos - a meu juízo nunca menos de dez, geralmente quarenta ou cinquenta, chegando a noventa em alguns poucos casos que se tem registro - entre a menina e o homem para que este caia sob o feitiço da ninfeta.
[...] quase todos os pervertidos sexuais que anseiam por uma latejante relação com alguma menininha são seres inofensivos, inadequados, passivos e tímidos, que apenas pedem à comunidade que lhes permitam entregar ao seu comportamento supostamente aberrante, mas praticamente inócuo, que lhe deixam executar seus pequenos, úmidos e sombrios atos  de desvio sexual sem que a polícia e a sociedade os persigam. Não somos tarados! Não cometemos estupros, como fazem muitos bravos guerreiros! Somos seres infelizes, meigos, de olhar canino, suficiente bem integrados para saber controlar os nossos impulsos na presença de adultos, mas prontos a trocar anos e anos de vida pela oportunidade de acariciar uma ninfeta

Descrição do futuro da ninfeta:
A propósito: frequentemente me pergunto o que acontece depois com essas ninfetas, será que o oculto espasmo que delas furtei não lhes teria afetado o futuro? Afinal de contas, eu as possuíra - embora, verdade seja dita, elas não houvessem desconfiado de nada.

Humbert é um homem que sai da Europa, vai para os EUA, conhece Lolita e se torna obcecado a ponto de casar com sua mãe para ficar próximo dela. Ele tem problemas psiquiátricos já tinha sido internado algumas vezes. Para conquistá-la, realiza todos caprichos e vontades da guria, compra doces, roupas, revistas de artistas de cinema, etc.
O livro é simples de ler, exceto as partes que os escritores russos tem mania de manter em francês e nunca são traduzidas, quem não tem conhecimento nenhum no idioma pode ter essa dificuldade, como disse o personagem: "Esses clichês em francês são sintomáticos", é um tic nerveux. Veja a quantidade de frases em meia folha do livro, quando me perguntam porque faço francês, falo que é para ler os russos e as pessoas não entendem a relação, também faço porque adoro a sonoridade, a literatura, os pensadores, cineastas, etc.
Esse assunto é bem pesado para mim, considero um tabu, mas é uma obra literária muito boa, 319 págs. O meu é o da Coleção Folha. Não vou dar nota, quem sou eu para ratear um autor clássico...
Aprendi que: Sempre dizem para as crianças não pegarem doces ou caronas com estranhos, mas na verdade quem comete a maioria desses crimes nem sempre é um estranho, é gente que frequenta a casa: o amigo da família, o pai, o tio, o padre, etc. Bizarro!

Filmes sobre o assunto:
Lolita (1962)- Stanley Kubrick
Lolita  (1997) -  Adrian Lyne
O Lenhador (2004) - Nicole Kassell

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Meme de um mês: Dia 18 – Um poema

Os ombros suportam o mundo
(Carlos Drummond de Andrade)

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 17 – Uma obra de arte

O surrealismo de Salvador Dalí




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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 16 – Uma musica que faz você chorar (ou quase)

 Tocando em Frente
Composição: Almir Sater e Renato Teixeira



Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe,
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nos compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nos compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 14 – Um livro não-ficcional

Esse é outro livro que sou apegada, não empresto, não vendo e não troco, o Era dos Extremos - O breve séc. XX, de Eric Hobsbawm. É um resumão do que aconteceu no séc.20, é bom para quem curte história e quem vai prestar vestibular, ilustrado com algumas fotos muito interessantes.

Uma obra-prima do cinema brasileiro, pena que é brasileiro, se fosse francês ou americano seria cine cult venerado no mundo inteiro, é o documentário baseado no livro do Hobsbawm, Nós que aqui estamos por vós esperamos, de Marcelo Masagão. Assistam! Por enquanto tem no Youtube, dividido em partes. Vamos prestigiar nossa arte e tirar o Marcelo do underground.

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 13 – Um livro de ficção

Outro livro que sou apegada, não vendo, não empresto e não troco, é o meu primeiro livro da literatura japonesa, "Contos da palma da mão", do ganhador do Prêmio Nobel, Yasunari Kawabata.
Trechos:

"Compreendeu que pedir perdão não passava de uma atitude originada em um coração presunçoso, por ter a vantagem de ser o ofensor, para  com quem estava em desvantagem de ter sido vítima".

"Porque a caneta com que eu escrevo tem o poder de dominar não apenas o meu destino, mas também o destino de outras pessoas"

"Não compreendemos mais o verdadeiro prazer das noites de luar, não é? Somente as pessoas de tempos muito antigos, quando não havia iluminação, compreendiam o prazer das noites de luar"

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domingo, 12 de setembro de 2010

Meme de um Mês: Dia 12 – Um conto



Escutatória - Rubem Alves


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.

Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver e preciso que a cabeça esteja vazia.

Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. (Contou-me uma amiga, nordestina, que o jogo que as mulheres do Nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonitas são a mulher e a sua vida. Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi lá que a ópera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanálise...) Voltando ao ônibus. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: “Mas isso não é nada...“ A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.

Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“ Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“ Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante (não “evangélico“), foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório para não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas. Também para se tocar piano é preciso não ter filosofia nenhuma). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.“ Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.“ Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.“ E assim vai a reunião.

Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em “U“ definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: “Meus irmãos, vamos cantar o hino...“ Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós - como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto... (O amor que acende a lua, pág. 65.)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Meme de um Mês: Dia 10 – Uma foto de você há mais de dez anos

 

Em relação a hoje, na foto eu tinha 10 anos a menos, 10 quilos a menos, 10 milhões de neurônios a menos, uma cabeleira de dançarina de flamenco. Era feliz e sabia, hoje estou velha, neurótica, impaciente, estressada, gorda e exagerada rsrs.

Vendo as fotos de 10 anos atrás, peguei algumas para comentar algo:

Sempre usava coisa cor de rosa, nas 3 fotos de cima eu estava de salto (me libertei disso, só uso em ocasiões formais) e a pose de periguete pin up na primeira foto, fala sério! Óculos roxo e bandana rosa, isso foi em outra encarnação, shame on me!

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 09 – Uma foto que você tirou

Todo mundo sabe que eu sou esquisita e umas das minhas esquisitices é tirar fotos de grafites e pichações em São Paulo, eu até postava no Flickr, mas as pessoas não liam direito e achavam que era eu que grafitava e elogiavam o "meu" trabalho, alguns xingavam dizendo que estava sujando a cidade. Entendam de uma vez: Eu não grafito e nem picho, eu só fotografo. Eu acho que é uma forma de manifestação artística e para preservar, só tirando fotos porque pintam por cima depois. A pichação é uma forma do excluído ser visto, quem nunca viu a marca do Carlos Adão e fica pensando, quem é esse cara?


Adoro esse grafite que fica na Teodoro Sampaio em frente à Pça Benedito Calixto.

 
Essa está do lado do grafite da 1ª foto, não tiveram tempo de terminar o corpo da mulher



Essa foto no papel impresso estava na parede do MAC, na USP, colocado durante a greve. Mostra a repressão policial contra um estudante.

Os moradores do CRUSP, tomaram uma sala do Coseas para reivindicar algumas coisas, achei legal a metade de um colchão e a frase fazendo alusão ao fime "Nós que aqui estamos por vós esperamos".

Esqueci onde tirei essa!

Cemitério da Cardeal Arcoverde

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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 08 – Uma foto que te deixa irritado / triste

A foto da garota Phan Thi Kim Phuc fugindo nua de seu povoado que foi atacado por bombas de Napalm, na guerra do Vietnam. Fotos de guerra e de violência urbana sempre me deixa bem irritada e triste

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Meme do mês: Dia 07 – Uma foto que te faz feliz

Eu e minha irmã no nosso aniversário, não somos gêmeas, mas nascemos no mesmo dia, em anos diferentes.  Estávamos felizes com bolo, brigadeiros, pão de queijo e refrigerantes na garrafa de vidro. Fomos crianças protegidas, amadas e mimadas, queria que todas as crianças do mundo tivessem esse direito. O ruim é que quando você cresce, percebe que o mundo não te mima, pelo contrário, só te cobra, exige sem dar um carinho em troca, aí você se frustra e quer voltar para o colo de mamãe, mas é tarde demais.

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domingo, 5 de setembro de 2010

Meme de um mês: Dia 05 – Uma citação de alguém

"Resisto a tudo, menos às tentações. Resiste a uma tentação e tua alma adoecerá de desejo pelo que lhe foi vedado".[Oscar Wilde]


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sábado, 4 de setembro de 2010

Meme de um Mês: Dia 04 – Seu livro favorito

Gente, essa coisa de livro favorito é muito difícil, assim como filmes e músicas, mas vou falar de um que sou super apegada, não empresto, não vendo e nem troco, são contos tão profundos, tocam a alma!
Eu escolho João Guimarães Rosa, Primeiras Estórias.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Meme do mês: Dia 03 – Seu programa de televisão favorito

Gosto muito da TV Cultura: assisto Viola, minha viola (sim, eu gosto de música caipira!), Senhor Brasil, Zoom, Metrópolis, Roda Viva, Entrelinhas, Direções, mas o the best ever é o Café Filosófico, domingo, às 23h

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Meme de um Mês: Dia 02 – Seu filme preferido


Amo o filme italiano Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore, narra a história do cinema juntamente com a história de vida do Salvatore, desde pequeno ele gostava de ver filmes, contava com a ajuda do Alfredo, o cara que projetava os filmes. Eu choro quando Salvatore se apaixona por Elena na adolescência, ele sofre tanto e a gente sofre junto, depois quando deixa a cidade para tornar cineasta e quando ele vai assistir as cenas que o padre censurava e tinham que ser cortadas. Veja no vídeo que lindo!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Meme de um Mês: Dia 01 – Sua Música Favorita

Esta música é muito linda, sobre jovens sonhadores que lutam por alguma coisa durante uma manifestação, é um chamado para as ruas, vamos lutar pelos nossos direitos, eu quero ver gente, gente, gente em meio aos gases lacrimogênios (repressão policial).
Já deu para adivinhar, não é? Clube da Esquina 2, a musica do Milton Nascimento, Lô Borges e demais músicos do Clube da Esquina. Desde criança super curto essa música.



Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço....
Porque se chamava homem
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases
lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos
E lá se vai mais um dia
E basta contar compasso
e basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração
Na curva de um rio, rio...
E lá se vai mais um dia
E o Rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente,
gente, gente...

Meme do mês

Vi no blog da Laura que viu em outros blogs, o Meme do Mês, durante o mês de setembro, o assunto do dia já está pré-estabelecido, assim tenho pauta diária, porque eu tenho tanta coisa que quero dizer por aqui, mas tem hora que não sei por onde começar, sendo assim, tenho um rumo pelo menos.
Dia 01 – Sua música favorita
Dia 02 – Seu filme preferido
Dia 03 – Seu programa de televisão favorito
Dia 04 – Seu livro favorito
Dia 05 – Uma citação de alguém
Dia 06
– Uma experiência inesquecível
Dia 07 – Uma foto que te faz feliz
Dia 08 – Uma foto que te deixa irritado / triste
Dia 09 – Uma foto que você tirou
Dia 10 – Uma foto de você há mais de dez anos
Dia 11 – Uma foto sua recente
Dia 12 – Um conto
Dia 13 – Um livro de ficção
Dia 14 – Um livro não-ficcional
Dia 15 – Uma fotomontagem
Dia 16
– Uma musica que faz você chorar (ou quase)
Dia 17 – Uma obra de arte (pintura, desenho, escultura, etc)
Dia 18 – Um poema
Dia 19 – Um talento seu
Dia 20 – Um hobby
Dia 21 – Uma receita
Dia 22 – Um site
Dia 23 – Um vídeo do YouTube
Dia 24 – Seu lugar preferido
Dia 25 – O seu dia, em grande detalhe
Dia 26 – Sua semana, em grande detalhe
Dia 27 – Este mês, em grande detalhe
Dia 28 – Este ano, em grande detalhe
Dia 29 – O que você espera, os sonhos e planos para os próximos 365 dias
Dia 30 – O que você quiser
Dia 31 – O Bônus ou O Fim