quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Woody Allen - Parte 1


Dando continuidade aos Artistas de sagitário, desta vez vou homenagear o Woody Allen. Eu me divirto com esse judeu-ateu-hipocondríaco-maníaco-pessimista.


Tudo por dar certo. Um cara ranzinza, "véio"-chato-hipocondríaco, dessa vez não foi o Woody Allen que representou esse papel, mas foi o ator Larry David que é tão doido quanto, é professor de xadrez e não tem paciência com os alunos, quase ganhou um Nobel e se acha superior aos meros mortais. Tropeça com uma menina de 20 anos, a Melodie, sulista, burrinha que tinha participado de concursos de Miss, mas foge para NY. Começa dividir o apartamento com ele, eles se dão bem, casam, aí a sogra chega (uma das coisas que sempre acontece nos filmes de WA é a sogra vir morar com o casal). Acontece uma série de coisas que acabam mudando a vida de todos. Os velhos ranzinzas sempre tem razão, tem os melhores conselhos, frases ótimas, um sarcasmo e um humor negro, tipicos de sagitarianos. Eles podem ter seus tiques, mas todos sempre confiam neles. Woody Allen adora véio pegando novinha.


Igual a tudo na vida. Esse filme é sobre um jovem roteirista, Jerry,  que arruma namorada e mantém o relacionamento mesmo que a coisa não esteja indo bem, só porque tem medo de dormir sozinho. Faz terapia há anos, mas nunca resolveu. Tem um agente que só enrola e quer que ele assine o contrato por mais 7 anos. Apaixona-se por Amanda e em uma das entrevistas de trabalho encontra o David (Woody Allen), "véio"-chato-hipocondríaco, tornam-se amigos e aconselha-o a tomar novos rumos na vida. Adoro a Amanda, ela é muito perdida, paranóica com dietas, fuma e Jerry que é todo certinho, não se conforma em ter se apaixonado por uma fumante, mas ela é inteligente, gosta de música, teatro e poesia.




Vicky, Cristina, Barcelona. A-do-ro! É o filme que mais tem gente bonita por metro quadrado. Duas amigas americanas vão para Barcelona (Conselho que recebi de uma pessoa que foi e nunca mais voltou: Se você tem um problema na sua vida, vai para Barcelona, nunca mais serás a mesma pessoa). Aí sempre tem uma amiga desmiolada e outra que é mais certinha. Vicky (a certinha) estava noiva, discordava das atitudes da Cristina. E para piorar a situação quem aparece? Juan Antonio (Javier Bardem), homens que tem nome composto é um perigo, eles fazem todas as mulheres sofrerem por eles (pelo menos é o que acontece nas novelas mexicanas rsrs), ô perdição, esse levou até a boa moça para o mau caminho. Eles viram amigos, passeiam, partem para pegação, sai com uma, depois com a outra e tem a sua mulher, Maria (Penélope Cruz) que é doida de pedra. Woody Allen adora mulher excêntrica, autodestrutiva e criativa, a Maria, a Amanda do filme acima, entre outras. Além do filme ser uma graça, os passeios por Barcelona, as cores, a trilha sonora, é tudo muito bem feito.

Gentem, para não ficar muito grande o post, dividi em partes, também falei por cima, de forma bem descompromissada, se interessar pelo filme, leia uma resenha mais elaborada por críticos profissionais porque aqui eu só faço comentários bem rápidos sem entrar em detalhes da profundidade intelectual da obra. Na 2ª parte vou falar de Match Point, Maridos e esposas, O sonho de Cassandra, Poderosa Afrodite, Desconstruindo Harry, entre outros.

2 comentários:

  1. nomes compostos arrasam!!! rsrs
    ótimo post, mto engraçado, Woody Allen, Almodovar, no fim das contas todos tem uma queda por mulheres doidas, estranhas e excentricas!! viva! rsrs
    bjo!

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  2. Mais um post excelente! Acabei de virar fã.

    Mas spu supeita pra falar porque adoro Woody Allen, vi tudo dele. Dos mais recentes gostei muito de Midnight in Paris, Whatever Works e Match Point. Scoop achei meio fraco.

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