sábado, 30 de novembro de 2013

Filme: Paris-Manhattan

Estou naquela época chata de entrega de trabalhos e provas finais, entre endoidar e relaxar um pouco durante duas horas, escolhi a última opçao, precisava ver um filme leve, bonito e romântico sem ser piegas. E para minha sorte, encontrei o Paris-Manhattan que preenche todos os requisitos de um filme bom (na minha concepçao, óbvio!) porque ele é:
1.  cinema francês (como sabem, já vi mais filme francês que meus amigos franceses que preferem hollywood)
2. A protagonista é fã de Woody Allen (quem acompanha meu blog sabe que toda vez que tem lançamento do filme dele eu conto aqui porque nao perco nenhum)
3. Tem a participaçao do ator e cantor Patrick Bruel que sempre faz o tipo "feio", porém charmoso.
4. É um filme bem normalzinho, portanto nao agrada muito as pessoas que têm grandes expectativas, que adoram amores exagerados ou overacting. Também nao vai agradar quem nao gosta de Woody Allen. Como sou sempre do contra, esse é o tipo de filme que me agrada.
5. É dirigido por uma mulher, a Sophie Lellouche.

Alice é apaixonada pelos filmes de Woody Allen desde os 15 anos, ela conversa (literalmente) com ele porque de uma certa forma, ela acha as respostas para seus problemas nas falas desses filmes.
Ela é farmacêutica e muitas vezes, em vez de vender remédio para os clientes, ela empresta filmes do Woody Allen. Graças a ele, ela também gosta de jazz.
A vida amorosa dela é meio difícil, a família tenta empurrar uns solteiroes para o lado dela. A família é bem excêntrica por sinal.

Adorei esta cena dos dois no patinete
Precisava desta leveza, agora vou voltar a colar a cara nos livros.

Já falei de Woody Allen:

Tudo o que você sempre quis saber sobre sexo mas tinha medo de perguntar
Hannah e suas irmãs
Woody Allen - parte 1 (eu sei que estou devendo a parte 2 já tem mais de 2 anos, sorry!)
Frase de Woody Allen
Livro: Cuca fundida

4 comentários:

  1. o que mais gostei foram os diálogos com o Woody Allen!
    a história é bem água com açúcar, ótima mesmo pra relaxar.

    essa cena do patinete é romântica demais pra mim... ando desconfiada do romantismo!! rsrs

    ResponderExcluir
  2. Oi, Ana!

    Eu assisti esse filme mais ou menos no mesmo esquema que você: estava cansada, com a cabeça cheia e precisa de alguma coisinha água com açúcar para relaxar. O filme cumpriu bem a função que eu esperava dele, mas confesso que eu já gostei mais de Woody Allen. O que acontece é que eu não consigo fazer a justa separação entre o homem e a obra, então desde que fiquei sabendo um pouquinho mais (sem querer) sobre a vida pessoal dele, peguei nojinho. A mesma coisa aconteceu com o Bertolucci, então resolvi que NUNCA MAIS lerei nada sobre a vida pessoal dos meus cineastas favoritos, afinal eles eram todos malucões mesmo! Hehehe...

    Beijos,
    Lidia.

    PS: Sim, sou a mesma Lidia de sempre, mas de blog novo. O antigo já deu o que tinha que dar e tou me sentindo limitada e censurada por lá. Quis criar algo novo, fora da caixinha da imigração.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. tenho sérios problemas com os meus cineastas preferidos tb, as biografias deles sao muito vergonhosas, li esses dias que o Chaplin era pedófilo e abusava sexualmente das atrizes, o Polanski tb tem seu histórico de estupro e de casar com adolescentes, tem o Lars von Trier que a pior pessoa pra se trabalhar, tem o Bertolucci e o Woody Allen, a maioria machista de carteirinha. Aí é que tá o meu dilema, é possivel separar o pessoal do profissional? Eles sao canalhas, mas desempenham ótimos trabalhos. Eu tô naquela fase ou eu odeio todo mundo ou eu relevo o pior e tento ver o lado bom porque tá difícil viver viu? Vou adicionar seu novo blog no RSS. bjo

      Excluir
    2. SIM! É praticamente uma encruzilhada filosófica... Esse dilema é fogo, acho que também estou nessa fase de "ou odeio todo mundo e me tranco no quarto sozinha-pra-sempre ou tento olhar para o lado bom e relevar o péssimo". Por isso que é bom não saber da vida pessoal desses caras, eles eram/são geniais, mas super problemáticos. Até o Bergman, que parecia ser menos tosco, trancava a Liv Ulman em casa na época que eram casados, além de ter abandonado todos os 7 ou 9 filhos que ele pôs no mundo. Dureza! Será que para fazer bons filmes é preciso ser meio psicótico?

      Excluir