Duolingo, o psicopata que sofre de carência afetiva
O Duolingo, aquele aplicativo de (des)aprendizagem de idiomas, já tinha um comportamento de assediador de base, de ex-namorado tóxico red flag que não aceita o fim do relacionamento e continua te perseguindo. O povo acha engraçado, faz memes com a coruja armada ameaçando quando a lição não é feita, mas isso é um caso sério e não devemos permitir mais esses micro-abusos no século XXI, é um defeito horrível dos humanos passando para as máquinas, devemos combatê-lo e não podemos aceitar que aplicativos e IA comecem a nos tratar com desrespeito.
Estes aplicativos tem o mesmo modus operandi dos tech bros que os criaram, ou seja, psicopatas que não estão interessados em sua aprendizagem e sim em fazer dinheiro.
O assédio é forte, o app envia notificações, e-mails, quando é aberto aparece sempre uma mensagem melodramática, parece um ser carente afetivo da pior espécie.
Markito quer que você tenha amigos e relacionamento amoroso com IA
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Livro: Anti-Tech Revolution: Why and How, de Theodore John Kaczynski
O autor era problemático, tinha transtornos mentais e como todo homem americano, tem síndrome de Batman, o sonho de ser herói e fazer a justiça com as próprias mãos. Porém, ele não é como esses malucos acéfalos que invadem o Capitólio, ele era um dos melhores matemáticos dos EUA, entrou em Harvard com 16 anos, em seguida fez mestrado e doutorado na Universidade de Michigan, especializando-se em análises complexas. Chegou a ser professor, mas desistiu de tudo e foi viver como ermitão numa cabana e lutar contra os avanços tecnológicos usados com más intenções.Este livro foi escrito em 2016, quase uma década atrás. Infelizmente, o povo não entendia nada sobre big techs e IA e para agravar, ele estava preso, logo ninguém iria acreditar em um criminoso. Porém, quem lê agora, saberá muito bem do que se trata: é uma análise histórica abrangente que explica a futilidade do controle social e a influência catastrófica do crescimento tecnológico nos sistemas sociais humanos e ecológicos planetários.
Vou deixar traduzido aqui algumas partes importantes:
Os tecnófilos querem "orientar a pesquisa para que a tecnologia melhore a sociedade"; eles criaram uma "Universidade da Singularidade" e um "Instituto da Singularidade" que supostamente "moldam os avanços e ajudam a sociedade a lidar com as ramificações" do progresso tecnológico e "garantem... que a inteligência artificial... seja amigável" aos humanos.
Quando um sistema faz uma previsão sobre seu próprio comportamento, essa previsão pode, por si só, alterar o comportamento do sistema, e a mudança no comportamento do sistema pode invalidar a previsão. É claro que nem toda afirmação que fala sobre si mesma é paradoxal.
Quando os humanos não forem mais úteis aos sistemas autopropulsores dominantes, — elite ou não — serão eliminados.Será respondido que muitos sistemas autopropulsores — governos, corporações, sindicatos etc. — cuidam de inúmeros indivíduos que lhes são totalmente inúteis: idosos, pessoas com deficiências mentais ou físicas graves, até mesmo criminosos cumprindo penas perpétuas. Mas isso ocorre apenas porque os sistemas em questão ainda precisam dos serviços da maioria das pessoas para funcionar.
Algumas das fantasias dos techs são surpreendentemente grandiosas. Os próprios técnicos insistem que as máquinas em breve superarão os humanos em inteligência. Quando isso acontecer, as pessoas serão supérfluas e a seleção natural favorecerá sistemas que as eliminem — se não abruptamente, então em uma série de etapas para que o risco de rebelião seja minimizado.Enquanto os sistemas autopropulsores ainda precisarem de pessoas, seria desvantajoso para os sistemas ofender os sentimentos compassivos da maioria útil por meio de um tratamento implacável da minoria inútil.Nos Estados Unidos e na Europa, as pensões e outros benefícios para aposentados, deficientes, desempregados e outras pessoas improdutivas estão sendo substancialmente reduzidos; pelo menos nos EUA, a pobreza está aumentando; e esses fatos podem muito bem indicar a tendência geral do futuro, embora, sem dúvida, haja altos e baixos.
O sistema tecnológico mundial se expande infalivelmente até atingir um limite imposto pela insuficiência de recursos e, então, tenta ir além desse limite, independentemente das consequências.Quanto mais tempo o sistema continuar seu desenvolvimento, pior será o resultado para a biosfera e para a raça humana, e maior será o risco de a Terra se tornar um planeta morto.
Temos uma abundância de planos utópicos e sonhadores para salvar o mundo, mas, na prática, nada é feito.Devido ao grave perigo físico e às dificuldades a que todos estariam expostos após um colapso do sistema tecnológico, um movimento que tenha tal colapso como objetivo encontrará resistência da esmagadora maioria da população mundial e, portanto, será incapaz de realizar qualquer coisa.Quando os revolucionários paralisarem abruptamente o sistema tecnológico nos Estados Unidos, a economia mundial será severamente afetada e a crise aguda resultante dará aos revolucionários antitecnológicos de todas as nações a oportunidade de que necessitam.
É a essa organização que muitas pessoas irão recorrer em momentos de crise, quando perdem toda a confiança na ordem social existente e estão desesperadas ou com raiva.
Uma organização revolucionária não deve buscar ser apreciada, mas sim respeitada, e não deve ter aversão a ser odiada e temida.
Subestimar o adversário leva ao excesso de confiança, daí ao descuido e à derrota.
Os revolucionários, portanto, precisam estar bem informados sobre tecnologias de espionagem e escuta telefônica, e precisam ter capacidade técnica para se defender contra seu uso ilegal.
É bem possível que, dentro de algumas décadas, as forças policiais e militares sejam compostas, em grande parte, por robôs. Estes, presumivelmente, serão imunes à subversão e não terão inibições de abater manifestantes.
Um dos erros mais graves que as pessoas cometem ao pensar sobre o desenvolvimento das sociedades é presumir que os seres humanos tomam decisões coletivas por livre e espontânea vontade e podem impor essas decisões à sua sociedade, como se a volição humana fosse algo existente fora das estruturas organizacionais da sociedade e capaz de agir independentemente dessas estruturas. Na realidade, a vontade humana é, em grande parte, um produto das estruturas organizacionais da sociedade, pois um dos fatores mais importantes que determinam o sucesso de uma organização é sua capacidade de gestão de pessoas, ou seja, sua habilidade de induzir as pessoas a pensar e agir de maneiras que atendam às necessidades da organização.
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