Este mês li:
- Razao e sensibilidade, da Jane Austen
- Americanah, da Chimamanda Ngozi Adichie
- A cor purpura, da Alice Walker (preciso de tempo para fazer um post deste livro + flme)
Estou lendo:
- Uma China sem mulheres?, da Isabelle Attané (ja era para ter acabado, mas é muito punk, estou lendo em doses homopaticas para nao morrer de tristeza).
- Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (estou lendo desde janeiro, tem mais de mil paginas e é genial)
- As Portas da Percepçao, de Aldous Huxley (é um ensaio cheio de referências, tenho que parar toda hora para consultar sobre o que ou quem ele esta falando)
Noticias literarias
Este mês perdemos Umberto Eco e Harper Lee.
Falando em Umberto Eco, neste link tem um video dele falando francês e mostrando sua biblioteca de 50.000 livros.
Neste outro link (em francês), mostra a aversao que ele tinha por tecnologias e redes sociais. Olha a seguinte declaraçao:
"As redes sociais deram direito à palavra às legioes de imbecis que antes so falavam no bar, depois de um copo de vinho e nao causavam problemas à coletividade. A gente fazia com que eles se calassem imediatamente, agora eles tem o mesmo direiro à palavra que um prêmio Nobel".
Reportagem no Independent sobre o escritor brasileiro Raduan Nassar que se tornou a nova sensaçao pelo mundo. Infelizmente nunca li nada dele. Ele é bem excêntrico, nao? Vive recluso...
Filmes
Assisti ao filme colombiano "Gente de bien". É o retrato classista da América Latina, aquele mesmo assunto do filme "Que horas ela volta?", ou seja, quando poe o filho do pobre na casa dos patroes.
Eric é um garotinho que vai morar com o pai, este é carpinteiro na casa de uma familia rica. O menino sempre vai com o pai para o serviço e aos poucos acaba se enturmando com os donos da casa, passa a ver as crianças de la com roupas de marcas, brinquedos caros, que viajam sempre para o exterior e ele também passa a desejar ter aquela vida, so que ele vai aprender onde é seu lugar rapidinho. O filme é otimo, porém triste. Veja o trailer:
Tambem assisti "Sisters", com Amy Poehler e Tina Fey, aquela comédia besteirol que a gente precisar para relaxar e rir de vez em quando. Senti saudades da minha irma :-(
Oscar
Eita Oscar do babado! Aconteceu de tudo. Eu comecei logo cedo torcendo pelo Leozinho DiCaprio no Insta, acompanho a carreira dele desde quando eramos criança. Achei esse video que mostra os filmes que ele participou até hoje.
Ai, na hora que ele ganhou eu quase morri de alegria, ainda fez um discurso lindo sobre meio-ambiente.
Cris Rock arrasou como apresentador, deu umas alfinetadas das grossas sobre a falta de representividade. Gostei daquele video "se os negros fizesssem o papel dos brancos nos filmes" foi hilario, estou rindo até hoje.
Mad Max ganhou quase tudo e foi mais que merecido.
Emmanuel Lubezki, do filme "The Revenant", ganhou o prêmio de melhor fotografia e se existisse prêmio de melhor Instagram, ele deveria levar também. Confira aqui que coisa marlinda.
Alejandro Inarritu ganhou de novo como melhor diretor, merecidissimo! E nao é modinha nao, fiz este post aqui em 2011 declarando meu amor por ele. Acompanho tudo o que ele faz desde o primeiro filme.
O documentario da Amy também ganhou, iupi! Amy é outra pessoa que ja declarei amor por aqui varias vezes, fiquei feliz e triste porque a vida dela foi muito conturbada, mas suas musicas sao excelentes.
Outro documentario vencedor, foi o da diretora paquistanesa Sharmeen Obaid-Chinoy. Preciso muito ver, mas deve ser dolorido. "A Girl in the River: The price of forgiveness", narra a historia das mulheres do Paquistao que sao mortas em nome da honra, em média mil por ano. O discurso da diretora foi lindo: "Isso é o que acontece quando mulheres determinadas se reunem".
A pior apresentaçao musical da noite foi a que ganhou o Oscar, ja a melhor, da Lady Gaga que me fez chorar que nem louca, entrou para o hall dos injustiçados do evento. Gente, cada dia que vejo a Gaga ela esta melhor. E para terminar com musica, fica ai a que ela cantou no Oscar. É triste, mas é a vida real.
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