Léa Pool nasceu na Suiça, mas vive no Québec, Canada. Gosto bastante da tematica de seus filmes. Até o momento assisti a 3 deles:
Maman est chez le coiffeur (2008). É verao, década de 60, uma
mulher jornalista descobre que seu marido a trai com um homem, ela pede para
ser correspondente em Londres e deixa sua casa e os três filhos com o pai. É um
filme bem bonito e sensivel. De um lado, o pai que nao pode se assumir. Do
outro a mae, que se sente humilhada com a situaçao. O filme é mostrado pelo ponto de vista das crianças.
The Blue Butterfly
(2004). Baseado em
um historia real, um garoto chamado Pete, de 10 anos, com tumor cerebral,
recebe a noticia dos medicos que tem apenas alguns meses de vida. Ele adora
borboletas, seu sonho é capturar a borboleta azul, ele e sua mae tenta
convencer um biologo entomologista Georges Brossard, apresentador de um
programa sobre insetos na TV e fundador do insectario de Montreal, a leva-lo na
floresta tropical, no habitat natural da borboleta.
É um filme sobre realizaçao do
sonho, pois sonhar era tudo o que restava para ele, fé na natureza, poder da mente, esperança,
cura e superaçao. Talvez ter fé numa borboleta ainda é melhor do que nao ter fé
em nada (meu caso).
A fotografia é muito bonita,
imagens bem estilo National Geographic, mostra
insetos e animais na floresta, curandeiros, cultura indigena, cachoeiras e rios.
Lost and Delirious (2001). Duas meninas (Victoria e Paulie) se
apaixonam no internato onde estudam e moram, até que a irma mais nova da
Victoria flagra as duas na cama. Como a familia de Victoria é muito
conservadora, ela termina a relaçao com Paulie, mesmo amando-a e passa a
namorar um garoto.
Paulie é adotiva e esta em busca
de sua mae biologica, mas a mesma recusou encontra-la. Sentindo-se rejeitada
pela mae, por Paulie, sofrendo humilhaçoes na escola por causa de sua
sexualidade, ela passa a ter um comportamento agressivo e auto-destrutivo.
É um filme muito triste sobre
sexualidade na adolescência. Eu chorei muito e fui dormir, no dia seguinte meus
olhos ficaram inchados toute la journée.
Pensei que o choro fosse por causa da minha deprê, com a historia do filme, com o atentado em Orlando, peguei
as dores e senti raiva desse mundo homofobico, mas fui no filmow dar nota no filme e todo mundo nos comentarios tinha chorado, entao nao é so minha emoçao que esta falando, realmente toca todo mundo.
Minha lista "Mulheres na direçao" no Filmow ja tem 1744 filmes cadastrados e 173 assistidos até o momento.
Veja também:
Mulheres na direçao: Catherine Breillat (França) - parte 1
Mulheres na direçao: Sarah Gavron (Inglaterra)
Mulheres na direçao: Lucía Puenzo (Argentina)
Mulheres na direçao: Sarah Gavron (Inglaterra)
Mulheres na direçao: Lucía Puenzo (Argentina)
Mulheres na direçao: Malgorzata Szumowska (Polônia)
Escritora e diretora: Virginie Despentes (França)
Escritora e diretora: Virginie Despentes (França)
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