O grito - Edvard Munch |
"O medo foi um dos meus primeiros mestres, antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardar, os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas.Mia Couto - Escritor
(...) Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada, nao por estranhos, mas por parentes e conhecidos.
(...) O medo foi o mestre que mais me fez desaprender...
Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos. A manutençao deste alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhao de especialistas que em segredo tomam decisoes em nosso nome. Para superar as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisoes, mais segurança privada e menos privacidade.
Citando Euardo Galeano: Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; quando não têm medo da fome, têm medo da comida; os civis têm medo dos militares; os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras e, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe".
Veja o discurso completo:
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