Em favor da tecnologia, do progresso, as máquinas comandam e nós ficamos cada vez mais sem reação, sem palavras, sem demonstrações de carinho para com o próximo, as pessoas estão robotizadas, agem em prol da modernidade, querem ter casas, carros, confortos, valorizam coisas e desprezam pessoas.
Em várias partes do filme a Natasha, personagem de Anna Karina recita poemas do livro Capital da dor, de Paul Eluard. A parte mais touchante de todas é quando ela pergunta em francês c/ vozinha delicada o que é estar apaixonado (amoreux, qu'est ce que c'est?) e o que é o amor (alors, l'amour c'est quoi?).
Outra parte comovente do filme: Homens estão sendo condenados por demonstrarem sentimentos, um deles começa a falar sobre o comportamento humano:
- O que tem eles fizeram?
- Eles estão condenados.
- Só homens?
Normalmente há uma razão de 50 homens executados por mulher.
Mas o que eles fizeram?
Comportaram-se ilogicamente.
Isso não é um crime em Terras Externas?
Veja, eu o conheço. Lamentou quando a esposa morreu.
Ele foi condenado por isso?
Evidentemente.
Homem antes de suas execução:
Nós temos que avançar para viver. Aponte diretamente para esses que você ama. Me escute, normais.
Nós vemos a verdade que você já não vê. A verdade é que a essência do homem é amor e fé, coragem, ternura, generosidade e sacrifício. O resto é obstáculo criado pelo progresso de sua ignorância cega.
Resumo: Mostrar sentimentos não é sinal de fraqueza ou de inferioridade, pelo contrário, é conseguir tocar na alma do outro e nenhuma máquina ou Qi alto é capaz de fazer.
Sobre o resumo: "Compaixão é fortaleza".
ResponderExcluirEstava procurando uma sinopse do Alphaville para ler antes de assistir e vim parar aqui. Adorei seu blog. Agora vou assistir o filme e depois volto para ler mais artigos... ;D
Olá. O seu texto me foi muito util!
ResponderExcluirQue bom que encontrou um espaço para ser voce mesma!
Continue produzindo!