cada um com seu cinema

Uma das coisas que me encanta no Québec é o cinema québécois, aqui é um celeiro de mentes brilhantes, de filmes excelentes e que estao sempre presentes nos grandes festivais e premiaçoes. Sao filmes mais reflexivos, alguns alineares, com ótimas atuaçoes e diálogos e poucos efeitos especiais, do jeito que gosto.
Como sou suspeita, passaria o dia inteiro tecendo elogios aos filmes e aos diretores bons, para sintetizar, criei uma lista de filmes e cineastas québécois  no filmow, é só me seguir por lá que eu vou atualizando na medida do possível. Também criei uma lista de filmes dirigidos por mulheres para quem quiser dar uma força e aumentar a visibilidade dessas diretoras que percorrem um caminho árduo para se manter em uma profissao predominantemente masculina.

De olho no Oscar: Será que o Dallas buyers club, dirigido pelo québeco Jean-Marc Vallée tem chances? Matthew McConaughey e Jared Leto estao quase irreconhecíveis.

Outros filmes que já concorreram ao Oscar:

Concorreu para Melhor curta - 2013. Quem mora no Canada pode assisti-lo aqui

Monsieur Lazhar

Incendies

Invasoes bárbaras- ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2003

Esta menininha que trabalhou em Monsieur Lazhar, agora é a protagonista do filme, baseado na obra de mesmo nome, A menina que roubava livros.

Em Hollywood: Outro filme dirigido pelo québeco Denis Villeneuve que fez bastante sucesso ano passado foi o Prisoners e ainda tem dois atores que eu adoro.

Os filmes que fazem sucesso em Hollywood sao os mais conhecidos pelo mundo afora, mas eu ainda prefiro os mais alternativos, reflexivos e que infelizmente nao tem grande divulgaçao, por isso quem tiver interesse no cinema québecois menos comercial, vai acompanhando minha lista pelo Filmow porque nas férias de verao vou assistir um monte deles.

O último que assisti e recomendo é o Inch'Allah, dirigido por uma mulher,é muito interessante, fala dos problemas entre Israel e Palestina. Sobre uma médica canadense que trabalha com os palestinos, mas mora no lado israelense, ela tenta ser imparcial, tenta nao se envolver com o conflito, mas é uma tarefa árdua fingir que nao está vendo as injustiças, de um lado tem sua amiga que é soldado israelense, do outro lado uma família palestina que ela preza bastante. Complicado!