Quando você não escolhe, tudo é possível
Nemo e Anna |
Desde pequeno ele se viu no dilema de definir suas escolhas, tinha que definir se ficava com a mãe ou com pai após a separação dos mesmos, tinha que definir se pegava um rocambole ou uma bomba de chocolate, se namorava com a Ana, com a Elise ou com a Jean, cada uma de suas escolhas seriam como o efeito borboleta, trazer a paz ou a catástrofe.Levou-se em consideração o princío da entropia (termo usado na Física, mas virou clichê entre os "normais" na definição de tempo, possibilidades, desordem e caos, até mesmo da irreversibilidade, o que está feito, está feito, não tem como voltar atrás, se misturar o catchup na maionese, não tem como separar os dois). O tempo cura ou traumatiza? O tempo nos torna mais sensatos, se passarmos pela mesma situação mais uma vez, não arriscaremos, não teremos a mesma motivação da primeira vez, estaremos resguardados dentro de nossos traumas, mesmo se a chance de acertar na 2ª vez seja maior que na 1ª, mas como poderemos saber? Arriscando, mas aos poucos, cautelosos.
Às vezes me pego no mesmo dilema: E se eu tivesse feito de outro jeito, como seria? A gente nunca vai saber, não é mesmo? Temos que correr o risco sempre.
Super emocionante, diferente, recomendo! O Jaret está lindo e ótimo no papel, como sempre.
Die Welle. É um filme alemão, baseado em fatos reais, sobre um professor que tentou na prática, explicar aos alunos o que é autocracia. A pergunta que ele fez foi: Será que podemos repetir a história de Hitler hoje? Os alunos discordaram, porém eles começaram a praticar em sala como seria convencer a massa. Por que um ditador toma o poder? Por causa da economia, inflação, altos índices de desemprego, falta de confiança no governo, tudo isso gera insatisfação e mobilização das massas que definem um líder.
Como ser reconhecido? Uso de uniformes específicos, saudações, criação de páginas na internet, deixar marcas como pichação, adesivos em lugares estratégicos, proteger os colegas da mesma gangue, ameaçar grupos que não tem o mesmo pensamento. Os alunos levaram tão a sério que criaram um grupo forte, destemido, que se protegiam e botavam terror nos outros, o final é o mesmo que se espera em uma ditadura. Vale a pena ver!
Chuva negra, do diretor japonês Shohei Imamura. Um filme sobre a bomba atômica sobre Hiroshima, mostra o horror, as vítimas surgindo entre os escombros da cidade em chamas, um homem tenta levar a sobrinha e a esposa para fábrica, pois tentará arrumar um noivo para a jovem, eles tomam a chuva negra, mas não sabem se ela contamina. Por não estarem em Hiroshima durante a explosão, não sabem se sofreram com a radioatividade. Os pretendentes ficavam temerosos em casar com mulheres que receberam radiação, pois elas poderiam ficar estéreis, ter filhos deformados ou até mesmo morrerem de câncer. Triste, porém belo!
O mesmo diretor fez um filme sobre a velhice no Japão, chamado "A balada de Narayama". Bem comovente! Outro filme que gostei, foi "A enguia" Um homem enciumado, mata a esposa, se entrega para polícia, cumpre pena, vai morar em uma cidadezinha onde abre uma barbearia, desde os tempos da prisão, ele criava uma enguia e levava-a consigo para onde ele ia. Daí, segredos ocultos serão revelados.
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