Eu e a Amy |
Eu gostava de curtir o lado bom da Amy, as roupas, cabelos e makes estilo anos 60, as tattoos, ela me inspirou colocar um piercing acima do lábio superior.
A música que eu menos gostava era Rehab, ela expôs sua fragilidade, riu de si mesma, disse que neste lugar não tem nada que possa aprender e saindo de lá não iria se recuperar, pior que concordo e explico. Eu que já tive que internar uma pessoa em uma rehab no Brasil, sei que é o pior lugar do mundo para estar, os psiquiatras dopam a pessoa que passa maior parte do tempo dormindo ou tremendo, são transformados em zumbis ambulantes, tratados como vagabundos, quando você vê esse tipo de tratamento com a pessoa que você mais ama, é muito complicado. Pessoas assim são como cristal, são criativas, inteligentes, mas não vêem a vida como nós, muitas vezes a vida foi injusta, parece que já nascem com a predisposição de serem auto-destrutivos, inconformados, insaciáveis. Aí vem os moralistas conformistas afirmando que ela tinha tudo, como se bens capitalistas fossem sinônimo de felicidade e bem-estar, a única coisa que o capitalismo não conseguiu vender foi a paz de espírito, boas companhias, como diz uma frase do "Choose life" que já postei anteriormente do filme Transpotting, para quê eu queria uma coisa dessa? Quem disse que todo mundo quer ter filhos, família, trabalho, video-games, seguro de vida, carros, apartamento, colesterol baixo, viver muito?
Amy, espero que você consiga na morte o que não conseguiu em vida, a paz de espírito e o descanso para sua alma atormentada, enquanto isso I go back to black (volto para o luto).
Para terminar, uma foto PB linda, uma pin-up maluquete, com seu melhor figurino, make e cabelo bolo de noiva, sem falar na vitrolinha fofa no cenário.
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