Todo ano na escola tem a escolha de um monitor de sala que é escolhido pelo professor, mas desta vez a professora propôs que os colegas de classe que deveriam escolher o monitor, foram três alunos previamente escolhidos e então eles começariam a fazer uma campanha política para conseguir votos e é aí que eles se tornam irreconhecíveis. Na primeira parte da campanha, tem uma apresentação artística, aí um dos concorrentes pedem ao seus amigos para vaiar a primeira candidata, ela começa a chorar, coitada!
Depois o mesmo menino começa a oferecer cargos para os colegas em troca de voto: se você votar em mim você vai ser me assistente, o vice-monitor, etc.
O envolvimento dos pais também é grande, eles ajudam os filhos a fazerem os discursos, a jogar sujo, etc.
Um dos candidatos leva a classe para andar em um fura-fila de graça, porque o pai dele trabalha na polícia e é responsável por esse transporte, depois do discurso final distribui convite para uma festividade e os alunos ficam encantados.
O que percebi é que mesmo onde a democracia nunca foi exercida, os métodos para fazê-la funcionar é o mesmo: mostrar a fraqueza do adversário, subornar as pessoas, criar discursos infundados e promessas difíceis de cumprir.
Não vejo a china como exemplo a ser seguido, os mesmos crescem, dessenvolvem, só que sem respeito a direitos trabalhistas, humanos etc.
ResponderExcluirNão assisti este documentário, preciso ver, assisti outros filmes sobre a China; No entanto, não compartilho do fetichismo da democracia apenas como um voto.
As democracias ocidentais de massa ampliaram o acesso ao voto, o que foi importante mas criaram a passividade e a falta de participação direta dos cidadãos nas coisas públicas (tanto que agora se questiona até a obrigatoriedade ao voto, inclusive no Brasil).
Não sei se o mito de que viviam em um regime comunista fez com que não saibam o que é votar. Será que "saber" é importante, uma vez que estão fazendo? Tirando o aspecto de humilhação dos concorrente, que é deplorável em qualquer situação, comunismo, socialismo ou capitalismo mas o importante não é o fato de que quem escolhe o monitor (ou votou) foram os próprios colegas, e não foi o que era o mais simpático ao professor? Talvez aprimorando, discutindo propostas e não ataques pessoais, humilhação, aperfeiçoaria o mecanismo.
Ora o que escuto de pessoas que nasceram e vivem em Cuba, é de que há conselhos nos bairros, que a população dos bairros participa, vota escolhe seus delegados por quarteirão, em conselhos de saúde, educação.
Portanto, participa muito mais dos assuntos do país do que um dito cidadão que vai de dois em dois anos e aperta o botão da urna eletrônica e depois só fica reclamando e não participa de nada.
Temos que alargar nossa compreensão de democracia para além da democracia representativa, para além do voto, para uma democracia direta e participativa.
Adorei...Não serei tão eloquente, qto o outro comentarista, mas concordo plenamente com vc, que diz que para obter sucesso nessa área, tem que se ser subversivo, desonesto...Nossa, de que país, estamos falando mesmo?
ResponderExcluirmeninos, obrigada pelos comentários, como é um ano eleitoral, vou falar mais sobre esse tema mais p/ frente.
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